Como arma que dizem ser, a greve deve ser utilizada com muito sentido de responsabilidades, muita sensatez, escolhendo bem os alvos, o objectivo a atingir, enfim, em termos militares, «o inimigo», e usando de boa pontaria para evitar os danos colaterais. Pelo facto de um militar, um agente da autoridade ou um civil possuidor de licença de uso e porte de arma, poder usar esta, não pode nem deve aplicá-la contra inocentes e em situações de menor gravidade. A «arma» greve deve ter um uso adequado.
Numa empresa, se os trabalhadores têm motivos para reclamação e a administração não os ouve, não dialoga, não cede às reclamações justas e sensatas apresentadas educadamente, a greve poderá ter lugar com intenção de, lesando os interesses da empresa, chamar a atenção para o facto de esta estar a lesar os dos trabalhadores. Mas, mesmo neste caso, os organizadores da greve devem começar por ponderar se os prejuízos que irão causar à empresa não virão a reflectir-se nas suas condições de trabalho, porque a empresa funciona num conjunto interactivo formado pelo capital, pelo trabalho, pelos fornecedores, pelos clientes e pela população local.
Mas no caso de se tratar de uma empresa prestadora de serviços públicos como é o caso dos transportes, actualmente em greve, o factor mais importante é o conjunto e variedade de inconvenientes causados aos utentes que são apenas pagantes e vítimas de qualquer deficiência de funcionamento do serviço a que têm direito.
O direito do utente deve ser considerado em patamar superior ao dos trabalhadores e da administração da empresa.
No artigo Elites estão caladas por lhes faltar independência, diz Alexandre Soares dos Santos este empresário acusa as forças vivas de se remeterem ao silêncio o que as impede de se unirem na defesa de causas comuns. Subentende a necessidade de unir esforços à procura de soluções, sem medo de retaliação. Na realidade, esse medo deve ser expurgado e dar lugar a coragem e um pouco de «heroísmo». A propósito, ontem na estação da CP ouvia-se dizer com certo calor: o que eles precisam é que meia dúzia de valentes venham aqui com martelos destruir tudo isto.
Afinal qual é o objectivo desta grave? Contra quem? Para prejudicar quem? Qual o inimigo para quem usam a arma da greve? Infelizmente a resposta é: são os simples e humildes utentes, muitos que pagaram os passes e se vêm privados do direito que ele lhes deve conferir. E ficava a pergunta: Porque não desencadeiam a sua guerra, com boa pontaria, contra aqueles que consideram seus inimigos?
Numa empresa, se os trabalhadores têm motivos para reclamação e a administração não os ouve, não dialoga, não cede às reclamações justas e sensatas apresentadas educadamente, a greve poderá ter lugar com intenção de, lesando os interesses da empresa, chamar a atenção para o facto de esta estar a lesar os dos trabalhadores. Mas, mesmo neste caso, os organizadores da greve devem começar por ponderar se os prejuízos que irão causar à empresa não virão a reflectir-se nas suas condições de trabalho, porque a empresa funciona num conjunto interactivo formado pelo capital, pelo trabalho, pelos fornecedores, pelos clientes e pela população local.
Mas no caso de se tratar de uma empresa prestadora de serviços públicos como é o caso dos transportes, actualmente em greve, o factor mais importante é o conjunto e variedade de inconvenientes causados aos utentes que são apenas pagantes e vítimas de qualquer deficiência de funcionamento do serviço a que têm direito.
O direito do utente deve ser considerado em patamar superior ao dos trabalhadores e da administração da empresa.
No artigo Elites estão caladas por lhes faltar independência, diz Alexandre Soares dos Santos este empresário acusa as forças vivas de se remeterem ao silêncio o que as impede de se unirem na defesa de causas comuns. Subentende a necessidade de unir esforços à procura de soluções, sem medo de retaliação. Na realidade, esse medo deve ser expurgado e dar lugar a coragem e um pouco de «heroísmo». A propósito, ontem na estação da CP ouvia-se dizer com certo calor: o que eles precisam é que meia dúzia de valentes venham aqui com martelos destruir tudo isto.
Afinal qual é o objectivo desta grave? Contra quem? Para prejudicar quem? Qual o inimigo para quem usam a arma da greve? Infelizmente a resposta é: são os simples e humildes utentes, muitos que pagaram os passes e se vêm privados do direito que ele lhes deve conferir. E ficava a pergunta: Porque não desencadeiam a sua guerra, com boa pontaria, contra aqueles que consideram seus inimigos?
1 comentário:
Em 11-11-2011, último dia da greve de 5 dias estiveram
Mais de 350 comboios parados por causa da greve
Quem foi prejudicado? Os utentes. Porquê? Que mal fizeram?
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