A linha de Cascais, único sistema de transporte colectivo que liga Cascais a Lisboa, está em risco de parar durante tempo excessivo, por motivos logísticos, de material circulante e de funcionamento de toda a estrutura eléctrica.
Desde que a linha foi criada, em 30 de Setembro de 1889, tem vindo a funcionar com corrente contínua, parecendo não haver planos para passar a utilizar a corrente alterna, actualmente em uso nas restantes linhas electrificadas. Actualmente, já não há possibilidade de adquiri carruagens a corrente contínua. As existentes que precisam de peças recorrem à «canibalização» de outras já incapazes de circular. Mas tal solução não pode continuar a ser eficaz por muito mais tempo.
Porém, a mudança para a corrente alterna obriga a que, além da substituição das carruagens, se proceda à alteração de todo o sistema eléctrico, de alimentação das catenárias, motores das agulhas, sinalização e comunicações.
Admira que que ainda não haja sinais de trabalhos prévios de criação da futuras estrutura por forma a que a paragem decorrente da mudança do sistema seja reduzida, a poucas horas ou poucos dias. Ainda com estrutura actual a funcionar, poderão instalar-se novos equipamentos ao lado dos actuais, por forma a que, em pouco tempo de paragem se possam desligar as estruturas eléctricas actuais e ligar as novas. Depois de feito tal trabalho, as novas carruagens podem entrar nos carris, fazer os testes convenientes e iniciar a circulação regular.
A Câmara de Cascais admite assumir a gestão dos comboios da linha com Oeiras e Lisboa, mas trata-se de um assunto com especificidades técnicas que devem ser devidamente ponderadas, em todos factores em jogo. Oxalá que, seja quem for a entidade responsável pela infra-estrutura e pela exploração e funcionamento, o resultado seja a melhoria do serviço prestado aos utentes.
Desde que a linha foi criada, em 30 de Setembro de 1889, tem vindo a funcionar com corrente contínua, parecendo não haver planos para passar a utilizar a corrente alterna, actualmente em uso nas restantes linhas electrificadas. Actualmente, já não há possibilidade de adquiri carruagens a corrente contínua. As existentes que precisam de peças recorrem à «canibalização» de outras já incapazes de circular. Mas tal solução não pode continuar a ser eficaz por muito mais tempo.
Porém, a mudança para a corrente alterna obriga a que, além da substituição das carruagens, se proceda à alteração de todo o sistema eléctrico, de alimentação das catenárias, motores das agulhas, sinalização e comunicações.
Admira que que ainda não haja sinais de trabalhos prévios de criação da futuras estrutura por forma a que a paragem decorrente da mudança do sistema seja reduzida, a poucas horas ou poucos dias. Ainda com estrutura actual a funcionar, poderão instalar-se novos equipamentos ao lado dos actuais, por forma a que, em pouco tempo de paragem se possam desligar as estruturas eléctricas actuais e ligar as novas. Depois de feito tal trabalho, as novas carruagens podem entrar nos carris, fazer os testes convenientes e iniciar a circulação regular.
A Câmara de Cascais admite assumir a gestão dos comboios da linha com Oeiras e Lisboa, mas trata-se de um assunto com especificidades técnicas que devem ser devidamente ponderadas, em todos factores em jogo. Oxalá que, seja quem for a entidade responsável pela infra-estrutura e pela exploração e funcionamento, o resultado seja a melhoria do serviço prestado aos utentes.
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