O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, defendeu no último sábado, que o Estado social português “é um sucesso”, com “muito mais benefícios” do que custos. Parece que o nosso Estado Social é, realmente, um sucesso para os mais poderosos da política, da banca, das grandes empresas e dos especuladores da bolsa. Esses têm «mais benefícios do que custos».
Mas os carenciados, «Senhor, porque padecem assim, porque lhes dais tanta dor?» (Augusto Gil)
Diz que «um dos objectivos centrais da agenda de transformação estrutural é assegurar uma transição bem conseguida para um Estado social mais forte, sustentável, que apoie o nosso espírito de equipa”. É fácil de reconhecer que os portugueses estão, na verdade, a trabalhar em equipa, mas com tarefas diferenciadas: uns fabricam a crise e exploram os pobres e estes, por sua vez, pagam essa crise de que não são culpados, sendo espoliados até à última moeda.
E esta equipa é eficaz para tornar os ricos mais ricos e os pobres mais pobres, como se tem vindo a verificar. Os próprios comentadores e comunicadores servem dedicadamente os que lhes pagam e lhes mantêm o poleiro ou são seus potenciais empregadores
Nesta ordem de ideias, permito-me transcrever duas frases do post As greves Justas e os Oportunistas.
«(…) têm aumentado o já maior fosso europeu entre ricos e pobres, cortando os auxílios aos que menos têm e assassinando-os ao fecharem os serviços de saúde, enquanto permitem aos que mais têm a continuar alegremente os seus roubos e injustificáveis mordomias por quem o povo parvo permite ser crucificado.
Nenhum (…) do actual governo acaba com a roubalheira e as mordomias, com os parasitas partidários, com a impunidade, com a irresponsabilidade. Todos dizem ámen ao primeiro-ministro quando ele mente descaradamente, papagueando que os sacrifícios são a dividir por todos, mas todos eles aumentam cada vez mais esse fosso entre ricos e pobres.»
Será bom que a «intenção» de Estado Social venha dar prioridade às pessoas, colocando em segundo lugar o dinheiro e que este seja a remuneração do esforço de cada um e não o resultado de espirais financeiras ou de especulação bolsista.
Mas os carenciados, «Senhor, porque padecem assim, porque lhes dais tanta dor?» (Augusto Gil)
Diz que «um dos objectivos centrais da agenda de transformação estrutural é assegurar uma transição bem conseguida para um Estado social mais forte, sustentável, que apoie o nosso espírito de equipa”. É fácil de reconhecer que os portugueses estão, na verdade, a trabalhar em equipa, mas com tarefas diferenciadas: uns fabricam a crise e exploram os pobres e estes, por sua vez, pagam essa crise de que não são culpados, sendo espoliados até à última moeda.
E esta equipa é eficaz para tornar os ricos mais ricos e os pobres mais pobres, como se tem vindo a verificar. Os próprios comentadores e comunicadores servem dedicadamente os que lhes pagam e lhes mantêm o poleiro ou são seus potenciais empregadores
Nesta ordem de ideias, permito-me transcrever duas frases do post As greves Justas e os Oportunistas.
«(…) têm aumentado o já maior fosso europeu entre ricos e pobres, cortando os auxílios aos que menos têm e assassinando-os ao fecharem os serviços de saúde, enquanto permitem aos que mais têm a continuar alegremente os seus roubos e injustificáveis mordomias por quem o povo parvo permite ser crucificado.
Nenhum (…) do actual governo acaba com a roubalheira e as mordomias, com os parasitas partidários, com a impunidade, com a irresponsabilidade. Todos dizem ámen ao primeiro-ministro quando ele mente descaradamente, papagueando que os sacrifícios são a dividir por todos, mas todos eles aumentam cada vez mais esse fosso entre ricos e pobres.»
Será bom que a «intenção» de Estado Social venha dar prioridade às pessoas, colocando em segundo lugar o dinheiro e que este seja a remuneração do esforço de cada um e não o resultado de espirais financeiras ou de especulação bolsista.
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