Ontem, ao passar na Praça Sá Carneiro, em Cascais, com chuva forte, temperatura baixa e vento cortante, deparei com uma criança recém-nascida, no centro da relva, desabrigada, sem roupa adequada, que metia dó. Ninguém parecia sentir o desajuste em relação aos propalados direitos das crianças. Todos passavam indiferentes ou com um rápido desvio do olhar, para a criança.
Caras(os) leitoras(es), a criança, o menino, irá ficar mais de um mês. Já concluíram que não é de carne e osso, mas de porcelana insensível à baixa temperatura, a figura central do presépio.
Esta forma, pretensamente irónica de referir o facto faz pensar que muitos assuntos sérios e que pretendem ser credíveis e impressionar os destinatários das mensagens, perdem força por não se ajustarem às realidades. Quando era pequeno, ouvia dizer «conforme se toca, assim se dança».
E como estas palavras andam á volte do belo presépio de Cascais, aproveito para desejar aos amigos que visitam este espaço um Santo e Feliz Natal, apesar da austeridade a que somos obrigados.
Caras(os) leitoras(es), a criança, o menino, irá ficar mais de um mês. Já concluíram que não é de carne e osso, mas de porcelana insensível à baixa temperatura, a figura central do presépio.
Esta forma, pretensamente irónica de referir o facto faz pensar que muitos assuntos sérios e que pretendem ser credíveis e impressionar os destinatários das mensagens, perdem força por não se ajustarem às realidades. Quando era pequeno, ouvia dizer «conforme se toca, assim se dança».
E como estas palavras andam á volte do belo presépio de Cascais, aproveito para desejar aos amigos que visitam este espaço um Santo e Feliz Natal, apesar da austeridade a que somos obrigados.
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