Neste período de campanha eleitoral, os reais problemas do País, por incompetência, por interesses partidários, por distracção ou deliberadamente, são esquecidos e assistimos a um jogo de ping-pong de aguilhoadas entre os líderes partidários.
Sócrates deixa sem resposta a pergunta de Louçã para onde foi o dinheiro?, mas não lhe falta tempo nem ousadia para acusar o PSD de não estar preparado para Governar, ao que Passos Coelho reponde que é verdade que não estar preparado para arranjar emprego para os amigos, deixando subentender que tem viva na memóriua a lista apresentada por Marques Mendes com dezenas de institutos públicos que podem ser extintos, em 20 de Outubro de 2010, e que apenas servem para garantir salários aos «boys», aumentar a burocracia, o tráfico de influências e a corrupção.
É curioso que a campanha está a dar força ao dito popular «quando se zangam as comadres, descobrem-se as verdades», pois estas aguilhoadas em todos os sentidos vão mostrando as incapacidades e as manhas dos governantes que desaguaram no pântano da crise.
Oxalá que o vencedor das eleições seja alguém que não esteja preparado para continuar a arrastar o país para uma situação irrecuperável, sem deixar a mínima réstia de esperança aos vindouros. Para isso, convém que cada eleitor antes de votar pense bem em Portugal e nos seus próprios descendentes.
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