domingo, 8 de maio de 2011

Saúde mental de Sócrates


Num comentário em O pastor da IURD, uma visitante disse «chego a duvidar da sanidade mental do indivíduo». Muitas vezes penso: este fulano devia ser submetido a um exame mental. É que as atitudes dele ultrapassam tudo o que é razoável e/ou aceitável.


Tem que haver ali uma certa dose de loucura. Só assim se pode compreender como ele muda do dia p'ra noite.»

É certo que os comentários de blogues nem sempre merecem credibilidade objectiva, mas este vem conjugar-se com o que consta do artigo Mendes acusa Sócrates de mentir sobre ausência de Teixeira dos Santos no 25 de Abril e na parte final deste Sócrates e a boa educação.

Tendo havido quem citou a palavra esquizofrenia, a Wikipédia diz que ela é hoje encarada não como doença, no sentido clássico do termo, mas sim como um transtorno mental, podendo atingir diversos tipos de pessoas, sem exclusão de grupos ou classes sociais. A esquizofrenia insere-se no grupo das psicoses e traduz-se em alterações do pensamento, alucinações (visuais, sinestésicas, e sobretudo auditivas), delírios e alterações no contato com a realidade. Junto da paranoia (transtorno delirante persistente) e dos transtornos graves do humor (a antiga psicose maníaco-depressiva, hoje fragmentada em episódio maníaco, episódio depressivo grave e transtorno bipolar).

E o problema aparece com mais acuidade quando se vêm os vídeos seguintes:


Se está doente, desejo rápidas melhoras e completa recuperação.

Imagem do Goocle

1 comentário:

A. João Soares disse...

O seguinte artigo, faz pensar sobre o tema do post, mesmo que alguns comentadores o considerem exagerado:

Sobre-humano
http://www.destak.pt/opiniao/94997-sobre-humano
Destak. 11 | 05 | 2011 18.35H. Por JOÃO CÉSAR DAS NEVES | NAOHAALMOCOSGRATIS@FCEE.UCP.PT

A situação nacional é grave. Estas difíceis circunstâncias vêm enroladas em acontecimentos de tal maneira insólitos e aberrantes que são eles que ficam na história. Assistimos a factos únicos e impagáveis.

No início da semana passada o país vivia ansioso esperando os sacrifícios a impor pela equipe de técnicos internacionais. Terça-feira 3 de Maio o senhor Primeiro-ministro esteve mais de seis minutos a dizer aquilo que NÃO estava no acordo. Foi uma das mais incríveis peças de retórica política da humanidade: um discurso de vitória, que deixou o país sem saber o que o esperava!

José Sócrates é um homem espantoso. A sua resistência, resiliência e persistência são sobre-humanas. Não tem dúvidas, remorsos, falhas ou hesitações. Só certezas e soluções.

O país vive grave crise, como o próprio assume, mas ele está inocente da situação, acusando os culpados. Nunca se lhe ouviu a menor palavra de responsabilidade ou desculpa. O Governo nunca falhou e é o melhor possível.

Nada o afecta e ele segue tão confiante e desafiante como sempre. Ninguém mais conseguiria, após 6 anos de ataques, escândalos e fiascos, manter a pose impoluta do primeiro dia. Isto merecia ser estudado. Quando morrer, o senhor Primeiro-ministro devia doar o corpo à ciência.