sábado, 12 de dezembro de 2009

ET. Um desafio e congeminações

As referências a diversos contactos visuais com OVNIs, (Objectos voadores não identificados) por aviadores, e não só, de todo o mundo, têm sido arquivadas e mantidas em rigoroso segredo, mas agora parece que vão ser abertas ao público e aos investigadores, como aqui foi referido. Primeiro, durante a guerra fria, havia a suspeita de se tratar de meios aéreos especiais da potência rival, mas depressa se concluiu ser algo muito estranho não explicável pelos conhecimentos (da ciência e da tecnologia) mais avançados dos terráquios.

O tema, passando a estar aberto ao público, presta-se a debates contendo as mais arrojadas congeminações que, para se aproximarem da «realidade» que poderemos um dia conhecer, não devem assentar nos esquemas de raciocínio dos minúsculos (em saber) terráquios. Tentei hoje uma conversa com o meu amigo MD e concluí que será um debate muito difícil, aberto às aproximações mais arrojadas.

Desafio os leitores a entrarem neste jogo de imaginação:

1. Os ET serão seres vivos?

Provavelmente serão. Mas certamente com um tipo de vida que nos é totalmente desconhecido. Haverá mais semelhança entre o Einstein e o pulgão da roseira do que entre um ET e o maior sábio mundial, como iremos deduzir de tópicos abordados superficialmente.

2. Sendo tão evoluídos como é suposto, porque não estabeleceram ainda contactos estreitos connosco?

Se virmos atentamente a comparação esboçada no tópico 1, compreenderemos que não é fácil, pois os contactos só são possíveis se houver algo em comum, incluindo os meios de comunicar. Os seres humanos não dialogam com as minhocas, com os fungos que parasitam as plantas, como o pulgão da roseira, embora estes seres terrestres minúsculos tenham uma vida que compreendemos, que tem princípio e fim (nascimento e morte) e que partilham connosco o mesmo ambiente, e o seu corpo, independentemente da dimensão tem materialização com dimensões, peso, cor, etc.

Quanto aos ET, nada se sabe e supõe-se que não têm corpo material mais ou menos parecido com qualquer protozoário, podendo ser partículas de energia com inteligência, tipo fantasmas, tipo entidades celestiais que aparecem num dado local aos crentes com aspecto real e tangível. E a sua existência pode ser intemporal como o é a força da gravidade, o magnetismo, as ondas electromagnéticas, a energia luminosa, etc.

3. O que muito intriga as pessoas é a energia que usam

Se para o homem fazer uma viagem à Lua ou lançar um satélite artificial, precisa de foguetões com toneladas de combustível especial para fazer a propulsão necessária para a saída do campo gravitacional da Terra, segundo rotas rígidas quase com o rigor balístico, como compreender a possibilidade de os ET viajarem de distantes astros a velocidades variáveis podendo pairar no espaço e arrancar repentinamente em qualquer direcção, e sem necessidade de reabastecimento? Um helicóptero dificilmente os imita na manobrabilidade, mas mesmo assim tem uma autonomia muito reduzida e necessita de reabastecimento de grande quantidade de combustível.

Será que são guiados e propulsados por raios de luz, pelo magnetismo, pelas radiações cósmicas, pela força do pensamento (tal como os ilusionistas e os santos milagreiros)? O problema da energia será talvez o maior enigma que se espera decifrar para beneficiarmos de tais tecnologias. Se o magnetismo faz mover a agulha da bússola poderá dar energia para movimentos mais complexos. Se dois ou três telemóveis próximos podem estrelar um ovo ou fazer estoirar pipocas podemos concluir que a atmosfera está repleta de energias que não sabemos aproveitar.

4. E depois de serem estabelecidos contactos os terráquios beneficiarão ou serão lesados?

Como resposta optimista, diria que sendo os ET superiormente inteligentes na nossa escala, não irão fazer-nos mal. Porém, eles não compreenderão os humanos tal como estes não compreendem o pulgão da roseira e, por isso, não sabem o que será bom ou mau. E até pode dar-se o caso de nos olharem como vírus extremamente negativos e parasitas que estão a destruir o planeta azul e decidirem aplicar higienicamente um pesticida da tecnologia que lhes seja familiar para limpar toda esta porcaria que destrói este astro que os intriga.

Conclusão: Depois destes esboços de reflexão, espero outras ideias «malucas» que nos alimentem a discussão durante meses... até que se venha a concluir que tudo isto é zero perante a magnitude dessa «gente» mais intrigante do que os nossos navegadores o foram em terras do Índico. Percam o receio de dizer coisas. A asneira é livre até que tudo seja esclarecido.

A. João Soares, em 9 de Dezembro de 2009

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