quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Querem resolver ou agravar a crise ???

A notícia Fundador da UGT diz que acordo pode ser “certidão de óbito” desta central sindical vale mais pelo conteúdo do que pelo título. Refere receios acerca dos resultados do «acordo de Concertação Social», por parte de Torres Couto, Helena André e Carvalho da Silva.

Estas divergências de opiniões demonstram não haver convergência de interesses para a recuperação da crise, a bem de Portugal, isto é de todos os portugueses. Parece que, acima dos interesses nacionais, são colocados interesses individuais ou de capelinhas, que irão dificultar a saída da crise e a recuperação da economia nacional a qual deveria contribuir para maior justiça social e melhores condições de vida de todos, principalmente daqueles para quem elas são mais difíceis. Se aos mais desfavorecidos é retirado o pouco que têm, ficando com dificuldades acrescidas para alimentação e cuidados de saúde, não é compreensível que os indivíduos, as instituições e as capelinhas continuem a olhar egoistamente para o próprio umbigo, desprezando o objectivo comum de sair da crise e relançar o desenvolvimento sustentável, de forma patriótica.

Estas divergências conduzem à notícia acerca de Joseph Stiglitz, Nobel da Economia de 2011, Professor na Universidade de Columbia, antigo vice-presidente do Banco Mundial, actual presidente da Associação Económica Internacional, que tem insistido recentemente contra uma política de combate à crise apenas centrada na austeridade, que diz ser um caminho insustentável.

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