Palavras de Cavaco foram um insulto aos pensionistas, diz Jerónimo
Público. 21.01.2012 - 05:03 Por Lusa
O secretário geral do PCP, Jerónimo de Sousa, classificou nesta sexta-feira as declarações do Presidente da República sobre a sua reforma como um “insulto” aos portugueses que vivem com pensões de 200 ou 300 euros.
“Houve muita precipitação, muita insensibilidade, acaba por ser um insulto a esses portugueses que têm tantas dificuldades”, afirmou.
O Presidente da República, Cavaco Silva, disse hoje que aquilo que vai receber como reforma “quase de certeza que não vai chegar para pagar” as suas despesas, recordando que fez poupanças ao longo da sua vida.
Para o líder do PCP, trata-se de um discurso “quase ofensivo” para os reformados com baixas reformas.
“Num contexto tão difícil para os portugueses, particularmente os que vivem das suas baixas reformas e pensões, sabendo que o actual Presidente da República - e não vamos agora questionar o quantitativo - beneficia de um rendimento de 10 mil euros, isso é quase ofensivo para os ouvidos e a vida desses portugueses que não sabem como é que se hão de governar com 200 e 300 euros de reforma”, sublinhou Jerónimo de Sousa.
O líder do PCP falava em Famalicão, à margem de um comício onde apelou à luta contra as medidas previstas no memorando de entendimento com a ‘troika’ e criticou fortemente o acordo de concertação social celebrado esta semana.
NOTA: As palavras do PR denunciam falta de sensibilidade e de respeito pelos cidadãos eleitores que o escolheram para defender os interesses nacionais, de todos os portugueses, principalmente dos mais indefesos. Como podem os portugueses sentir-se felizes e com esperança no futuro, se os seus mais altos representantes apenas olham para o próprio umbigo e ignorando as dificuldades da grande maioria daqueles que dependem das suas preocupações, ideias e decisões?
Custa ver críticas a tão alta individualidade que devia ter merecido todo o nosso respeito, como estas de Jerónimo de Sousa e as de João Semedo, mas mais custa ver que o PR não teve iniciativa e oportunidade de recorrer a um pedaço de bolo para evitar responder ao jornalista, como já em tempos fez.
“Houve muita precipitação, muita insensibilidade, acaba por ser um insulto a esses portugueses que têm tantas dificuldades”, afirmou.
O Presidente da República, Cavaco Silva, disse hoje que aquilo que vai receber como reforma “quase de certeza que não vai chegar para pagar” as suas despesas, recordando que fez poupanças ao longo da sua vida.
Para o líder do PCP, trata-se de um discurso “quase ofensivo” para os reformados com baixas reformas.
“Num contexto tão difícil para os portugueses, particularmente os que vivem das suas baixas reformas e pensões, sabendo que o actual Presidente da República - e não vamos agora questionar o quantitativo - beneficia de um rendimento de 10 mil euros, isso é quase ofensivo para os ouvidos e a vida desses portugueses que não sabem como é que se hão de governar com 200 e 300 euros de reforma”, sublinhou Jerónimo de Sousa.
O líder do PCP falava em Famalicão, à margem de um comício onde apelou à luta contra as medidas previstas no memorando de entendimento com a ‘troika’ e criticou fortemente o acordo de concertação social celebrado esta semana.
NOTA: As palavras do PR denunciam falta de sensibilidade e de respeito pelos cidadãos eleitores que o escolheram para defender os interesses nacionais, de todos os portugueses, principalmente dos mais indefesos. Como podem os portugueses sentir-se felizes e com esperança no futuro, se os seus mais altos representantes apenas olham para o próprio umbigo e ignorando as dificuldades da grande maioria daqueles que dependem das suas preocupações, ideias e decisões?
Custa ver críticas a tão alta individualidade que devia ter merecido todo o nosso respeito, como estas de Jerónimo de Sousa e as de João Semedo, mas mais custa ver que o PR não teve iniciativa e oportunidade de recorrer a um pedaço de bolo para evitar responder ao jornalista, como já em tempos fez.
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1 comentário:
Tem interesse a notícia do PÚBLICO:
Cavaco Silva declarou mais de 140 mil euros de pensões em 2009
Alem das pensões, declarou outros rendimentos. Só as pensões representam, mais de 10.000 euros mensais.
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