Será que os grandes empresários e capitalistas parecem estar a seguir o conselho dado por Passos Coelho aos professores, para emigrar? Parece que não terá sido essa a mola, porque a noticiada emigração de capital já há muito tem vindo a ser seguida, para a Suíça, Gibraltar, Luxemburgo, Irlanda, Polónia, etc. Os paraísos fiscais, segundo as notícias, são bem conhecidos e frequentados pelo capital acumulado nas grandes empresas à custa dos clientes que pagam preços exagerados pelos produtos que adquirem, por vezes com sacrifício. Para os possessores do capital não há país nem fronteiras, nem interesses da população, mas apenas a rentabilidade e o aumento. Não merecem, por isso, que os governantes prejudiquem e sacrifiquem os mais desfavorecidos para proteger os mais ricos.
Vem isto a propósito da notícia de que a Jerónimo Martins, passou a totalidade do seu capital para uma subsidiária na Holanda, o que se relaciona com o espírito das reflexões expressas em Justiça Social ??? e em Recado aos senhores deputados e vem pôr em causa a credibilidade do slogan «prefira produtos nacionais». Por um lado, já não sabemos bem quais são os produtos nacionais e quem beneficia com a sua venda, tantos são os interesses estrangeiros, por outro lado, a crise deve servir de lição para aprendermos a usar o nosso pouco dinheiro, escolhendo os produtos com base no binómio preço/qualidade que nos seja mais favorável.
Se preferirmos produtos convencidos de que são nacionais, podemos estar a incentivar a produção menos competitiva em qualidade e preço, aumentar o enriquecimento imerecido de capitalistas e a fuga de capitais para paraísos fiscais de que o País nada beneficia.
O factor prioritário dos grandes empresários raras vezes corresponde aos interesses nacionais ou à justiça social e à coesão nacional. As palavras melífluas de tais empresários e daqueles que deles dependem ou desejam depender, devem ser sempre interpretadas com sérias reservas, porque os verdadeiros objectivos são sempre bem camuflados e ocultos.
Vem isto a propósito da notícia de que a Jerónimo Martins, passou a totalidade do seu capital para uma subsidiária na Holanda, o que se relaciona com o espírito das reflexões expressas em Justiça Social ??? e em Recado aos senhores deputados e vem pôr em causa a credibilidade do slogan «prefira produtos nacionais». Por um lado, já não sabemos bem quais são os produtos nacionais e quem beneficia com a sua venda, tantos são os interesses estrangeiros, por outro lado, a crise deve servir de lição para aprendermos a usar o nosso pouco dinheiro, escolhendo os produtos com base no binómio preço/qualidade que nos seja mais favorável.
Se preferirmos produtos convencidos de que são nacionais, podemos estar a incentivar a produção menos competitiva em qualidade e preço, aumentar o enriquecimento imerecido de capitalistas e a fuga de capitais para paraísos fiscais de que o País nada beneficia.
O factor prioritário dos grandes empresários raras vezes corresponde aos interesses nacionais ou à justiça social e à coesão nacional. As palavras melífluas de tais empresários e daqueles que deles dependem ou desejam depender, devem ser sempre interpretadas com sérias reservas, porque os verdadeiros objectivos são sempre bem camuflados e ocultos.
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