
A mentalidade de trabalho e de produção começa desde criança. Há dias ouvi num programa de José Hermano Saraiva que o valor de um País depende daquilo que produz e não daquilo que consome.
As mães chinesas educam melhor?
ISABEL STILWELL | EDITORIAL@DESTAK.PT 13- 01-2011
O livro de Amy Chua, sobre como é que as mães chinesas conseguem fazer dos seus filhos prodígios em tudo, da música à matemática, saiu há dias, mas já criou uma polémica acesa entre os pais norte-americanos.
Battle Hymm of the Tiger Mother (Hino de Batalha da Mãe Tigre) diz coisas que chocam os ouvidos ocidentais, e a autora, professora de Direito na Universidade de Yale e casada com um americano, tem absoluta consciência de que ia deixar claras as diferenças entre duas formas distintas de exercer a função parental.
Escreve Amy Chua que os pais chineses não aceitam que os filhos tenham menos do que a nota máxima, e a tudo, que escolham as actividades extracurriculares, vejam televisão, tenham um namorado na escola, ou que não sejam os melhores em tudo.
«Se uma criança chegar a casa com um 4, coisa que não acontece!, os pais não se vão queixar à professora. Gritam-lhe e dizem-lhe: «Isto começa por ti, esforça-te mais.» E isto porque acreditam que os filhos são capazes do melhor, e acham que, como pais, têm todo o direito de exigir excelência aos filhos, que lhes devem tudo.
Não é uma questão de mais ou de menos amor, insiste. Para ela «a grande diferença é que os ocidentais estão mais preocupados com a psique e a auto-estima dos seus filhos, enquanto os chineses colocam o enfoque na força, em lugar de nas fragilidades».
Aos pais chineses, afirma, pouco importa que um filho diga que os odeia, porque sabem que quando triunfar lhes vai agradecer a forma como se empenharam na sua educação, a que dedicam dez vezes mais tempo do que os ocidentais.
E os pais vão orgulhar-se, e dar-lhes nota do seu orgulho, em vez de fazerem como os ocidentais que se autoconvencem de que não estão desiludidos pelos seus filhos não serem os melhores, desistindo deles com o argumento de que são diferentes ou especiais. Não há como a polémica para nos fazer pensar...
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1 comentário:
La ringrazio per intiresnuyu iformatsiyu
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