A notícia «Magistrados do STA "consentem" evasão fiscal das fortunas» apresente motivo de preocupação, quando se deseja uma melhor justiça social com menor fosso entre os mais ricos e os mais pobres. Depois em «Justiça» vemos que o mal está na legislação que regula os procedimentos jurídicos, o que está na mão dos deputados, os tais que por se considerarem em quantidade exagerada faltam com muito à vontade.
Também o artigo «A farsa das gasolinas» merece ser lido com atenção, não apenas quanto aos preços caprichosos da gasolina, variáveis conforme a latitude do local da bomba, mas também quanto aos nomes expressos e subentendidos, mas decifráveis para quem andar atento ao ambiente envolvente.
Os detentores de fortunas, os poderosos magnatas, exercem sobre os políticos uma convincente «acção psicológica» que dá frutos. Ficou bem patente no post «Justiça Social???» a dica discreta de Alexandre Soares dos Santos a recordar aos políticos de que não devem esquecer-se de que quem manda, quem tem o poder real, é a alta finança e as grandes empresas. E estas estão na mão de pessoas que zelam pelos seus interesses, e não querem que as decisões políticas vão lesar as manobras para o aumento dos lucros. Depois lhes serão dadas as recompensas a combinar, como é o caso da notícia de que «Pinho vai dar aulas em Nova Iorque. EDP paga». Vê-se bem como funcionam as contrapartidas entre ministros servis e empresários, ou resumindo, a corrupção discreta, difícil de comprovar!!!
Os do topo da escala de riqueza estão bem protegidos, mas o povo, que já nem consegue listar as suas carências, sofre indefeso os abusos e a exploração dos poderosos. Até quando?
Os responsáveis pela Ordem Pública, devem analisar as causas dos recentes distúrbios em Maputo e alertar o Governo para as medidas apropriadas a fim de evitar que as razões do descontentamento atinjam o ponto de rotura, de não regresso. Será tarefa difícil, mas quem se candidatou ao Poder deve sacar de toda a sua inteligência, dedicação e coragem para dirigir a sua estratégia aos pontos fulcrais e não se limitar a sucessivos aumentos de impostos e de dificuldades a quem já só tem carências.
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