domingo, 16 de maio de 2010

Há deputados a mais, sem dúvida!!!

Francisco Assis que, por vezes, é acusado de insensato e sem sentido de Estado, por apoiar situações e soluções aparentemente desprovidas de ética, tomou agora uma atitude muito louvável conforma diz a notícia transcrita a seguiur:

Francisco Assis avisa contra faltas e atrasos dos deputados
Público. 06.05.2010 - 13:43 Por Nuno Simas

Francisco Assis fez um aviso sério aos deputados socialistas para não faltarem tanto nem chegarem tão atrasados às reuniões da Assembleia da República.

O líder e a direcção da bancada do PS não gostaram de ver que tantos deputados faltem às reuniões plenárias. “Intolerável”, afirmou na habitual reunião da semana, hoje de manhã com o grupo parlamentar socialista.

Na última sexta-feira, no debate quinzenal com o primeiro-ministro estiveram presentes estiveram 42 deputados da bancada rosa. Contas feitas pela própria direcção da bancada socialista.

No final da reunião, Assis foi confrontado pelos jornalistas com a assiduidade dos deputados e remeteu a questão para o problema da pontualidade. Ele, que foi eurodeputado durante cinco anos, disse que a falta de assiduidade é “um hábito que nos afasta da Europa”.


NOTA: Com esta crítica à falta de assiduidade dos deputados socialistas, veio provar que existe, da parte dos deputados, consciência de que são em número exageradamente elevado e, portanto, desnecessários, dispensáveis e supérfluos, não havendo inconveniente em faltarem ou chegarem atrasados.

Já a mesma conclusão tinha sido tirada em outros momentos da vida da AR, como referiram os posts «Disciplina de voto, deputados a mais?» em 10 de Outubro de 2008, «Presentes menos de 50 dos 230 deputados» em 6 de Novembro de 2008, e «Há deputados a mais» em 6 de Dezembro de 2008.

Francisco Assis merece ser aplaudido por esta prova pública de sentido de Estado e de dignidade, mas não pode ficar por aqui, devendo retirar as devidas consequências e tratar da redução da quantidade de deputados e, depois, reorganizar os «trabalhos» dos eleitos por forma a realizarem as suas obrigações, para as quais foram eleitos, com mais eficácia e maior economia para benefício dos cidadãos contribuintes. Os portugueses ficarão muito agradecidos e não esperam menos do que isso.

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