Para reflectir
19 Ago 2018
• Sou órgão de polícia criminal, agente da força pública ou agente de autoridade, o que queiram chamar.
• Alistei-me para servir todos os cidadãos, jurei cumprir e fazer cumprir a Constituição da República. Jurei defender os fracos e oprimidos. Jurei ajudar e defender quem de mim precisasse mesmo que para isso tivesse que sacrificar a própria vida.
• Chego à conclusão que não sei qual é o meu papel numa sociedade que não quer ser defendida, protegida e só sabe críticar. Mesmo assim arrisco tudo para que ela funcione.
• Se autúo um infrator de trânsito derivado à sua condução perigosa, sou um bandalho que só estou a lixar a vida das pessoas, esquecem que é o meu trabalho e estou a zelar pela segurança do próprio e dos mais utentes da via. Se sou chamado a intervir numa bancada de um estádio de futebol por causa das claques organizadas estarem a utilizar artefactos pirotécnicos e a causar distúrbios pondo em risco os outros espectadores sou violento. Se atuo num caso de bulling contra os vossos filhos sou repressor, são crianças eles entedem-se. Se abordo um traficante ou um passador por estar a vender droga (que até pode ser a um dos vossos filhos) só me meto com quem tenta ganhar a vida.
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