Para um futuro melhor
(Publicado no semanário O DIABO em 19-06-2018)
Felizmente, neste mundo de egoísmos e fanatismos pelo dinheiro, com desprezo pela qualidade de vida das pessoas, há sinais de entidades que se preocupam com planeamento a longo prazo para crescimento social e melhor qualidade de vida. Muito importante é a notícia agora recebida do acordo assinado por Tump e Kim Jong-un sbre a desnuclearização da península coreana, a criação de relações diplomáticas e os desejos de paz e prosperidade dos povos.
A China tem dado muitos sinais de desejar a paz e de evitar a guerra, havendo exemplos muito significativos: o apaziguamento da Coreia do Norte que levou a bom relacionamento com a Coreia do Sul e com os EUA e está a bom caminho de evitar uma guerra comercial com este Estado, fazendo com ele um acordo de que resultará para ele uma redução muito significativa do seu défice comercial.
Também a China está a dar um bom exemplo de reduzir o perigo da agressividade dos «imigrantes» islamitas, sem usar de violência, mas tonando medidas preventivas, sugerindo-lhes a integração nas tradições e na cultura chinesa. Para começar, todas as mesquitas na China deverão içar uma bandeira deste país e "estudar a Constituição, os valores socialistas e a cultura tradicional" chinesa. Com vista à integração social, Pequim decidiu banir ou controlar várias práticas muçulmanas, incluindo a de manter a barba longa e jejuar durante o mês do Ramadão, afirmando que são símbolos do "extremismo islâmico".
Na Síria, membros do grupo radical Estado Islâmico foram retirados de várias zonas do sul da capital síria, onde ocorreram violentos confrontos no final do mês de abril, e os membros do Estado Islâmico que permaneciam no local destruíram bases, quartéis e veículos e a situação no local "é calma" depois de ter sido alcançado um acordo para a retirada de combatentes do grupo extremista, o que "supõe na prática um acordo de rendição".
Na África, continente que tem sido mais explorado do que apoiado no crescimento, o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), anunciou que vai investir até 35 mil milhões de dólares na industrialização do continente. E como a simples disponibilidade em dinheiro não chega para resolver o problema do futuro em economias de fraco crescimento, considera fundamental ajudar na capacidade de formação, e informar sobre o que funcionou e o que não funcionou e como evitar a repetição de erros o que é, muitas vezes, mais importante do que o dinheiro, para lançar o crescimento. O plano do BAD, nesta área, está assente em quatro pilares, apoio à agricultura, que é o caminho mais rápido para a industrialização, apoio ao desenvolvimento de clusters industriais e zonas económicas especiais, apoio ao desenvolvimento de políticas industriais e apoio ao financiamento das infraestruturas, como estradas, portos e logística. Desta forma, a África poderá dar um salto em frente na rota do crescimento e desenvolvimento. Também a Coreia do Sul parece querer participar activamente no desenvolvimento de alguns países africanos, com apoios adequados a cada país, aproveitando a quarta revolução industrial para garantir aos cidadãos um salto tecnológico".
Entretanto, continuam as conversações entre os EUA e a Coreia do Norte, com vontade de ultrapassar os atritos ocorridos e chegar a uma condição de amizade de que resultem melhores condições para a vida da população que tem vivido em dificuldades e carências de vária ordem.
Esperemos que estas intenções sejam realizadas e que surjam muitas semelhantes.
António João Soares
12 de Junho de 2018
terça-feira, 19 de junho de 2018
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