No Curso de Defesa Nacional professado no IDN em que foram auditores alguns actuais ministros, era enfatizada por várias vezes a absoluta necessidade de estarem bem definidos os objectivos e os interesses nacionais que permitam traçar a estratégia nacional que faça convergir para eles todos os esforços nacionais a fim de serem obtidos os melhores resultados traduzidos em melhor qualidade de vida das populações e no crescimento da economia.
Depara-se hoje na Comunicação Social com várias notícias que fazem reflectir sobre este tema.
João Salgueiro, em entrevista, diz que "Se o PS chegar ao poder, vai fazer o mesmo que está a ser feito agora".
É apenas uma constatação da realidade muito conhecida. É a força da «podridão dos hábitos políticos» referida por Rui Machete, dos vícios do regime em que vivemos há quatro décadas e que já está decrépito. Arrasta-se sem iniciativa nem inovação, sob o peso da inércia a que se refere Gonçalo Portocarrero de Almada. É urgente uma definição consensual dos objectivos e dos interesses nacionais para, a partir daí, serem formuladas estratégias para os alcançar. As discordâncias entre os partidos podem ter lugar nas tácticas a utilizar para alcançar as finalidades estabelecidas em consenso e aprovadas no Parlamento, mas não pode haver dúvidas nem hesitações quanto aqueles mais altos valores fundamentais do Estado.
O pior inimigo do nosso actual regime é a «inércia» que faz adiar projectos e bloquear maravilhosas intenções e ideais deixando-os transformar em cadáveres putrefactos que constituem um preço muito elevado da incompetência e da ausência de inovação.
E a propósito de objectivos e interesses nacionais o BE alerta para que as boas relações entre Portugal e Angola não podem ser restabelecidas à custa de princípios fundamentais e diz também que calculismo político do PR não serve a defesa da Constituição , pois isso pode estar a sofrer do facilitismo da inércia e ir contra os verdadeiros interesses nacionais.
Sem tais linhas de rumo bem definidas e obedecidas, a actividade política funciona como um catavento ou como ou como brincadeiras como diz o colunista João Pereira Coutinho
Mas , por cima de tudo isto, aparece quem queira tapar o sol com uma peneira e diga como Luís Marques Mendes que «Gaspar é o grande responsável e quem paga a factura somos nós». Isto mostra uma deficiente interpretação da responsabilidade do chefe de uma equipa. Há poucas horas um militar, do alto dos seus 83 anos que completará em 12 de Janeiro, recordava que no Exército o comandante é responsável por tudo o que a sua unidade faz ou deixa de fazer. Ora Gaspar não era chefe da equipa governativa. Há que consciencializar os políticos acerca dos «princípios fundamentais» a que se referiu o BE.
Imagem de arquivo
Depara-se hoje na Comunicação Social com várias notícias que fazem reflectir sobre este tema.
João Salgueiro, em entrevista, diz que "Se o PS chegar ao poder, vai fazer o mesmo que está a ser feito agora".
É apenas uma constatação da realidade muito conhecida. É a força da «podridão dos hábitos políticos» referida por Rui Machete, dos vícios do regime em que vivemos há quatro décadas e que já está decrépito. Arrasta-se sem iniciativa nem inovação, sob o peso da inércia a que se refere Gonçalo Portocarrero de Almada. É urgente uma definição consensual dos objectivos e dos interesses nacionais para, a partir daí, serem formuladas estratégias para os alcançar. As discordâncias entre os partidos podem ter lugar nas tácticas a utilizar para alcançar as finalidades estabelecidas em consenso e aprovadas no Parlamento, mas não pode haver dúvidas nem hesitações quanto aqueles mais altos valores fundamentais do Estado.
O pior inimigo do nosso actual regime é a «inércia» que faz adiar projectos e bloquear maravilhosas intenções e ideais deixando-os transformar em cadáveres putrefactos que constituem um preço muito elevado da incompetência e da ausência de inovação.
E a propósito de objectivos e interesses nacionais o BE alerta para que as boas relações entre Portugal e Angola não podem ser restabelecidas à custa de princípios fundamentais e diz também que calculismo político do PR não serve a defesa da Constituição , pois isso pode estar a sofrer do facilitismo da inércia e ir contra os verdadeiros interesses nacionais.
Sem tais linhas de rumo bem definidas e obedecidas, a actividade política funciona como um catavento ou como ou como brincadeiras como diz o colunista João Pereira Coutinho
Mas , por cima de tudo isto, aparece quem queira tapar o sol com uma peneira e diga como Luís Marques Mendes que «Gaspar é o grande responsável e quem paga a factura somos nós». Isto mostra uma deficiente interpretação da responsabilidade do chefe de uma equipa. Há poucas horas um militar, do alto dos seus 83 anos que completará em 12 de Janeiro, recordava que no Exército o comandante é responsável por tudo o que a sua unidade faz ou deixa de fazer. Ora Gaspar não era chefe da equipa governativa. Há que consciencializar os políticos acerca dos «princípios fundamentais» a que se referiu o BE.
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