Os Desempregados por despedimento colectivo aumentam 41,5% até Abril em relação a igual período de 2012, segundo dados da Direcção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT).
Até Abril deste ano 3.789 pessoas viram terminado o processo de despedimento colectivo, num universo de 35.158 trabalhadores, o que traduz. um aumento 41,5% face aos processos concluídos até Abril do ano passado, que eram em número de 2.677 trabalhadores despedidos.
Para além dos 3.789 despedimentos efectivados até Abril último, pelo menos 3.939 trabalhadores aguardam a decisão do processo de despedimento. Enfim, a espiral recessiva não pára de se agravar e ninguém consegue, honestamente, ter bases para previsões optimistas, para criar esperança nos portugueses.
Mas entretanto e apesar das realidades, incessantemente agravadas, conhecidas através de números oficiais de Institutos públicos, não apenas quanto ao desemprego mas também quanto a vários outros factores da vida das pessoas, a apertarem progressivamente o cinto à volta das vértebras descarnadas, o primeiro-ministro diz não ter “medo do julgamento” e salienta ter muito orgulho no trabalho que está a fazer com uma equipa que pôs o interesse do país à frente do seu”. E, no seu tom, talvez de brincadeira, como tem acontecido com outras promessas, «garantidas» e «asseguradas», mais uma vez, promete “Nós vamos recuperar a nossa autonomia».
E, não contente com mais essa promessa, Pedro Passos Coelho «diz-se disposto a dar a cara nas próximas legislativas e explica porquê: «O programa com que me candidatei pressupunha duas legislaturas e há coisas que quero fazer para além do programa de assistência», «o normal é recandidatar-me. Não há nenhuma razão para eu desistir». Pelos vistos, não esqueceu totalmente o programa eleitoral de há dois anos.
O que dirão desta promessa ou ameaça os eleitores e como agirão nas urnas? Os observadores já estão a expressar-se nos jornais de hoje...
Imagem de arquivo
Até Abril deste ano 3.789 pessoas viram terminado o processo de despedimento colectivo, num universo de 35.158 trabalhadores, o que traduz. um aumento 41,5% face aos processos concluídos até Abril do ano passado, que eram em número de 2.677 trabalhadores despedidos.
Para além dos 3.789 despedimentos efectivados até Abril último, pelo menos 3.939 trabalhadores aguardam a decisão do processo de despedimento. Enfim, a espiral recessiva não pára de se agravar e ninguém consegue, honestamente, ter bases para previsões optimistas, para criar esperança nos portugueses.
Mas entretanto e apesar das realidades, incessantemente agravadas, conhecidas através de números oficiais de Institutos públicos, não apenas quanto ao desemprego mas também quanto a vários outros factores da vida das pessoas, a apertarem progressivamente o cinto à volta das vértebras descarnadas, o primeiro-ministro diz não ter “medo do julgamento” e salienta ter muito orgulho no trabalho que está a fazer com uma equipa que pôs o interesse do país à frente do seu”. E, no seu tom, talvez de brincadeira, como tem acontecido com outras promessas, «garantidas» e «asseguradas», mais uma vez, promete “Nós vamos recuperar a nossa autonomia».
E, não contente com mais essa promessa, Pedro Passos Coelho «diz-se disposto a dar a cara nas próximas legislativas e explica porquê: «O programa com que me candidatei pressupunha duas legislaturas e há coisas que quero fazer para além do programa de assistência», «o normal é recandidatar-me. Não há nenhuma razão para eu desistir». Pelos vistos, não esqueceu totalmente o programa eleitoral de há dois anos.
O que dirão desta promessa ou ameaça os eleitores e como agirão nas urnas? Os observadores já estão a expressar-se nos jornais de hoje...
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