O Senhor Presidente da República, no início das comemorações do Dia de Portugal, exortou os portugueses a unir-se, como aconteceu nos momentos difíceis da nossa história para fazer face à "hora decisiva" que estamos a atravessar e em que não se pode "vacilar.
Senhor Presidente, para se conseguir UNIÃO, é preciso um íman, um polo congregador de vontades, um líder que apresente um objectivo, um projecto de acção, um fermento que faça levedar a massa, uma mola que inicie o movimento. Foi assim que ocorreram os Descobrimentos mercê da genialidade do Infante D. Henrique que levou Portugal a «dar novos mundos ao mundo». Foi assim que no tempo do Marquês de Pombal se desenvolveu a grande riqueza do Vinho do Porto. Também o vinho de mesa se desenvolveu com uma ideia «beber vinho dá de comer a um milhão de Portugueses». Assim se desenvolveu a agricultura com o slogan de «O Alentejo é o celeiro de Portugal»,.etc, etc.
O povo tem vontade positiva, mas que raramente é aproveitada, por haver governantes que lhe ignoram as expressões de dor, que desprezam as suas súplicas e sugestões porque se consideram senhores únicos da verdade e teimam obsessivamente em «projectos» desajustados com a arrogância antidemocrática do «custe o que custar». Neste momento, as sondagens e as manifestações de desagrado mostram que os portugueses estão unidos contra a austeridade excessiva e contraproducente, contra os abusos e a insensibilidade de governantes. Viu-se na grande manifestação de 15 de Setembro de 2012 e irá ver-se na de 27 de Junho. Nesta, até os trabalhadores sociais-democratas, apesar do medo e da «disciplina partidária» os poder impedir de uma adesão clara, afirmam que concordam com os seus pressupostos, com as motivações que a enformam.
Os números oficiais que têm vindo a público são claros na persistência do agravamento da recessão, na ausência de sinais que justifiquem esperança em melhores dias. Mas o PM na sua obsessão patológica afirma arrogantemente que tem muito orgulho no trabalho que está a fazer e que quer dar a cara em 2015 e teima em afirmar que não se deixa influenciar pela opinião dos seus eleitores, dos portugueses e confirma a sua insensibilidade pelo sofrimento das pessoas mais indefesas. Curiosamente, quanto ao seu desejo de se recandidatar, as críticas são abundantes, em todos os sectores, mesmo dentro do seu partido, e apenas foi dada a conhecer uma concordância, a do ministro recentemente empossado Miguel Poiares Maduro.
Infelizmente a única união e fraca é dos detentores do poder, que acaba por criar divisão na população com o fomento do ódio à «peste grisalha» (deputado Carlos Peixoto) ou aos magrebinos (deputado Carlos Abreu Amorim). E o que é muito grave é que a referência à «peste grisalha» parece traduzir uma intenção do Governo de reduzir a quantidade dos cidadãos economicamente não produtivos (reformados, doentes e deficientes), a pesarem na segurança social e nos serviços de saúde. A «eutanásia» compulsiva, embora sem ainda ser declarada explicitamente, parece estar em marcha quer nos acrescidos custos da saúde, quer nos cortes que estão a ser aplicados e sucessivamente agravados.
Se na área do Governo pode haver a boa vontade de falar de união, isso não passa de intenções inconsequentes.
Das palavras do Senhor Presidente deduz-se que são precisos líderes com ideias patrióticas, objectivos e projectos bem definidos, claros, realistas, compreensíveis por pessoas pouco dotadas, aliciantes que atraiam os portugueses para acções positivas que tragam qualidade de vida ao povo e criem crescimento, por forma a recuperar Portugal e a auto-estima do povo que mais tem sido esmagado, pela austeridade.
Qual é o projecto que o Senhor Presidente propõe? Com a sua vasta e valiosa equipa de colaboradores não será difícil esboçar um projecto de moralização e de crescimento, bem explicado aos portugueses e apoiado por frases firmes e de significado claro liberto de más interpretações, estimulante, incentivador. Como aqueles que ficam subentendidos quando o Senhor cita a vitória sobre os momentos difíceis da nossa história.
Não podemos vacilar, mas também não podemos esperar que isso aconteça por geração espontânea, por milagre da Nossa senhora de Fátima ou de S. Jorge. Precisamos de um aluno de D. Afonso Henriques, um D. Dinis, um Infante D. Henrique, um Nuno Álvares Pereira, um Marquês de Pombal ou de outros mais recentes.
Não se pode perder tempo, porque este é um recurso irrecuperável.
Imagem de arquivo
Senhor Presidente, para se conseguir UNIÃO, é preciso um íman, um polo congregador de vontades, um líder que apresente um objectivo, um projecto de acção, um fermento que faça levedar a massa, uma mola que inicie o movimento. Foi assim que ocorreram os Descobrimentos mercê da genialidade do Infante D. Henrique que levou Portugal a «dar novos mundos ao mundo». Foi assim que no tempo do Marquês de Pombal se desenvolveu a grande riqueza do Vinho do Porto. Também o vinho de mesa se desenvolveu com uma ideia «beber vinho dá de comer a um milhão de Portugueses». Assim se desenvolveu a agricultura com o slogan de «O Alentejo é o celeiro de Portugal»,.etc, etc.
O povo tem vontade positiva, mas que raramente é aproveitada, por haver governantes que lhe ignoram as expressões de dor, que desprezam as suas súplicas e sugestões porque se consideram senhores únicos da verdade e teimam obsessivamente em «projectos» desajustados com a arrogância antidemocrática do «custe o que custar». Neste momento, as sondagens e as manifestações de desagrado mostram que os portugueses estão unidos contra a austeridade excessiva e contraproducente, contra os abusos e a insensibilidade de governantes. Viu-se na grande manifestação de 15 de Setembro de 2012 e irá ver-se na de 27 de Junho. Nesta, até os trabalhadores sociais-democratas, apesar do medo e da «disciplina partidária» os poder impedir de uma adesão clara, afirmam que concordam com os seus pressupostos, com as motivações que a enformam.
Os números oficiais que têm vindo a público são claros na persistência do agravamento da recessão, na ausência de sinais que justifiquem esperança em melhores dias. Mas o PM na sua obsessão patológica afirma arrogantemente que tem muito orgulho no trabalho que está a fazer e que quer dar a cara em 2015 e teima em afirmar que não se deixa influenciar pela opinião dos seus eleitores, dos portugueses e confirma a sua insensibilidade pelo sofrimento das pessoas mais indefesas. Curiosamente, quanto ao seu desejo de se recandidatar, as críticas são abundantes, em todos os sectores, mesmo dentro do seu partido, e apenas foi dada a conhecer uma concordância, a do ministro recentemente empossado Miguel Poiares Maduro.
Infelizmente a única união e fraca é dos detentores do poder, que acaba por criar divisão na população com o fomento do ódio à «peste grisalha» (deputado Carlos Peixoto) ou aos magrebinos (deputado Carlos Abreu Amorim). E o que é muito grave é que a referência à «peste grisalha» parece traduzir uma intenção do Governo de reduzir a quantidade dos cidadãos economicamente não produtivos (reformados, doentes e deficientes), a pesarem na segurança social e nos serviços de saúde. A «eutanásia» compulsiva, embora sem ainda ser declarada explicitamente, parece estar em marcha quer nos acrescidos custos da saúde, quer nos cortes que estão a ser aplicados e sucessivamente agravados.
Se na área do Governo pode haver a boa vontade de falar de união, isso não passa de intenções inconsequentes.
Das palavras do Senhor Presidente deduz-se que são precisos líderes com ideias patrióticas, objectivos e projectos bem definidos, claros, realistas, compreensíveis por pessoas pouco dotadas, aliciantes que atraiam os portugueses para acções positivas que tragam qualidade de vida ao povo e criem crescimento, por forma a recuperar Portugal e a auto-estima do povo que mais tem sido esmagado, pela austeridade.
Qual é o projecto que o Senhor Presidente propõe? Com a sua vasta e valiosa equipa de colaboradores não será difícil esboçar um projecto de moralização e de crescimento, bem explicado aos portugueses e apoiado por frases firmes e de significado claro liberto de más interpretações, estimulante, incentivador. Como aqueles que ficam subentendidos quando o Senhor cita a vitória sobre os momentos difíceis da nossa história.
Não podemos vacilar, mas também não podemos esperar que isso aconteça por geração espontânea, por milagre da Nossa senhora de Fátima ou de S. Jorge. Precisamos de um aluno de D. Afonso Henriques, um D. Dinis, um Infante D. Henrique, um Nuno Álvares Pereira, um Marquês de Pombal ou de outros mais recentes.
Não se pode perder tempo, porque este é um recurso irrecuperável.
Imagem de arquivo
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