O artigo de opinião Pactos de regime cita a frase da mensagem do Papa que diz "antes do direito a emigrar há que reafirmar o direito a não emigrar, isto é, a ter condições para permanecer na própria terra".
Refere que «as estatísticas escondem as inúmeras famílias desfeitas, filhos que crescem longe dos pais» engenheiros e professores sem emprego demasiado novos para ir para a reforma e demasiado idosos para ser contratados, restando-lhes a emigração, como única forna de sobreviver.
O autor diz que: «Está na hora de os nossos políticos olharem para as taxas de desemprego e de emigração e lerem nelas o sofrimento que as políticas levianas da austeridade, "do custe o que custar", estão a provocar. A questão não é ideológica, muito menos partidária: a austeridade é válida se, no final, ajudar a diminuir o défice e a dívida – mas não é isso que está a acontecer. Está na hora dos partidos se entenderem em pactos de regime que – respeitando os compromissos assumidos – tornem de novo possível a fixação de recursos e a criação de riqueza.»
NOTA: Este texto tem muito interesse para «vermos» o País real, sentindo os sofrimentos das pessoas e compararmos com a superficialidade, sem medidas concretas nem agenda da afirmação do PM "Queremos crescer nos próximos anos acima da média dos últimos 12". Provavelmente, o PM seria convincente se tivesse dito «queremos reduzir o défice nos próximos meses para ficar abaixo da média dos últimos 17 meses». Tanta emigração forçada poderá fazer com que o Governo queira os reformados a trabalhar, para compensar a população activa que sai e a economia possa subsistir.
Imagem de arquivo
Refere que «as estatísticas escondem as inúmeras famílias desfeitas, filhos que crescem longe dos pais» engenheiros e professores sem emprego demasiado novos para ir para a reforma e demasiado idosos para ser contratados, restando-lhes a emigração, como única forna de sobreviver.
O autor diz que: «Está na hora de os nossos políticos olharem para as taxas de desemprego e de emigração e lerem nelas o sofrimento que as políticas levianas da austeridade, "do custe o que custar", estão a provocar. A questão não é ideológica, muito menos partidária: a austeridade é válida se, no final, ajudar a diminuir o défice e a dívida – mas não é isso que está a acontecer. Está na hora dos partidos se entenderem em pactos de regime que – respeitando os compromissos assumidos – tornem de novo possível a fixação de recursos e a criação de riqueza.»
NOTA: Este texto tem muito interesse para «vermos» o País real, sentindo os sofrimentos das pessoas e compararmos com a superficialidade, sem medidas concretas nem agenda da afirmação do PM "Queremos crescer nos próximos anos acima da média dos últimos 12". Provavelmente, o PM seria convincente se tivesse dito «queremos reduzir o défice nos próximos meses para ficar abaixo da média dos últimos 17 meses». Tanta emigração forçada poderá fazer com que o Governo queira os reformados a trabalhar, para compensar a população activa que sai e a economia possa subsistir.
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