«Tudo isto existe, tudo isto é triste», tudo isto são excepções. A excepção criada pelos Açores, de forma camuflada, ao dar compensações aos funcionários públicos para não serem afectados pelo corte de 5% no salário a nível nacional, leva-nos a pensar que a unidade do País é uma ficção. Isso é sentido por boa gente ligada ao Governo, como se vê pelos artigos de que se seguem os links : César vs Sócrates,Socialistas criticam falta de solidariedade dos Açores, Governo não tem poder para travar subsídio aos funcionários públicos dos Açores, Sócrates pressiona posição do Tribunal Constitucional, Sócrates demarca-se de Carlos César nas compensações.
Numa conversa de café, ouvi: o que eles precisam é que se lhes imponha a independência já, mas com a condição de, posteriormente, não se lhes dar o apoio que tem sido dado a Timor. Quem sabe organizar petições organize já uma para que o assunto seja debatido no Parlamento. Onde está a unidade do Estado, a autoridade do Poder Central sobre todo o País? É certo que a independência contraria a actual Constituição, mas que se altere esta, de acordo com as realidades e a vontade dos Açores.
A excepção até pode estar coberta pela lei feita pelos políticos competentíssimos que temos tido. Mas não cheira nada bem.
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