(Public em DIABO nº 2328 de 13-08-2021 pág 16. Por António João Soares)
Desde que uma jovem sueca começou a sugerir a luta contra as alterações climáticas, os políticos, normalmente pouco conhecedores da ciência, deixaram-se arrastar pelas suas palavras, ao ponto de o Secretário-Geral da ONU, seguido pelos seus pouco letrados colaboradores, lhe ter concedido um título especial. Mas tal “sábia” não era investigadora e, quanto às causas do trágico fenómeno que recentemente deu provas de estar a ter resultados muito dramáticos por todo o planeta, incluindo o Centro da Europa, limitou-se ao que os seus olhos viam – a poluição resultante do fumo das chaminés e dos escapes de viaturas a gasolina e gasóleo e dos detritos abandonados no chão e na água.
Partindo de tais dados, embora o tempo tenha passado e tenha havido despesas com reuniões e conferências diversas, os resultados além de nulos são inúteis, como se tem verificado nas ondas de calor, nas chuvas torrenciais com trágicas consequências, nos movimentos de terras, etc.. É certo que eles não seriam visíveis a curto prazo, mas o que se viu foi um agravamento dramático. Isto mostra a urgência de ser encontrada uma solução ajustada e rápida.
Há cerca de dois ou três anos vi um vídeo que mostrava um cientista a dar uma lição muito clara sobre a principal causa das alterações climáticas – a poluição do espaço circundante do sistema solar pelas radiações electromagnéticas que, sempre que aumentaram, causaram na humanidade epidemias de gravidade variada, conforme o grau de agravamento. Peste bubónica, peste negra, varíola, cólera (1817), gripe espanhola (1918), gripe suína (2009), etc. e, presentemente, o coronavírus. A área espacial que nos cerca é controlada pelos astros da Cintura de Van Allen que, consta, têm por missão da Natureza observar as condições e provocar reacções punitivas, sempre que o grau deste género de poluição passa dos limites. Há pouco mais de um século, com a guerra de 1918, o aumento de radiações pelos radares e outros equipamentos militares deu origem à gripe espanhola; em Portugal, quando há umas dezenas de anos foram electrificadas todas as cidades e muitas aldeias, houve também uma epidemia. Em 2009 a gripe suína correspondeu ao aumento de telemóveis e de outros sistemas de telecomunicações e respectivos retransmissores. Agora, o Covid-19 surgiu após o sistema “5G” e a instalação de grande quantidade de equipamentos automáticos, como sensores e radares e a criação de satélites retransmissores, com tendência para a ampliação dos seus efeitos, o que já levou homens ligados à ciência a esboçarem previsão de que a humanidade está em risco de extinção, dentro de pouco mais de um século.
Parece ser sensato que, a nível da ONU, seja pedida às principais universidades mundiais a colaboração de mestres competentes no assunto, para investigarem o que realmente se está a passar e, se for concluído que se trata realmente de resultado do aumento de radiações electromagnéticas, haverá que evitar esse aumento e procurar a solução para reduzir a quantidade já existente.
Mas a redução da actual quantidade não será fácil porque há muitos homens de negócios a obter com elas grandes benefícios financeiros. Por exemplo, se a ONU decidir a eliminação de todos os satélites retransmissores existentes nas proximidades do globo, produz a paragem de muitas tecnologias de que hoje dependem muitas actividades lucrativas. E os lesados reclamarão e pode não haver dos altos poderes políticos a coragem e a energia para manter tal decisão. Mas se a saúde das pessoas e a normalidade das suas vidas as coloca em vias de extinção, terá de haver mesmo coragem para se simplificar o sistema de vida, para evitar que tenhamos todos de ser reduzidos a pó.
Será uma decisão difícil mas será preferível descer uns graus no estilo de vida que as actuais tecnologias estão a permitir, do que irmos para a “eutanásia” colectiva e irrevogável dos nossos descendentes. SALVEMOS A HUMANIDADE. ■
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