quinta-feira, 9 de julho de 2015

PORTUGAL VENDIDO A ESTRANGEIROS


Transcrição seguida de NOTA:

Portugal é "um país que praticamente foi vendido ao estrangeiro"
Notícias ao minuto 150709 00H16

Bagão Félix analisou o debate do Estado da Nação e a legislatura de Pedro Passos Coelho.

No comentário na SIC Notícias sobre o debate do Estado da Nação, Bagão Félix acredita que um “debate repetido e repetitivo” é cansativo para as pessoas e não traz “um arejamento de ideia de esperança” que os portugueses precisam de ter.

O comentador admite que, em algumas das “grandes questões, retirando a questão da dívida, o país está melhor”. O economista explica que a composição do produto foi alterada, em termos de exportações, contudo, é necessário saber se este é “sustentável”.

Mais ainda, “a questão da redução de défice e do endividamento externo, são aspetos que devem ser tidos como património, como dados adquiridos, independentemente do modelo que se queira construir”, explica Bagão Félix ao enumerar os pontos fortes conseguidos pela legislatura.

Porém, as questões a nível social, como o desemprego, são difíceis “de suportar do ponto de vista humano e do ponto de vista dos sistemas de prestações sociais”. A emigração é também um assunto que fica longe de estar resolvido e que, segundo explica Bagão Félix, prejudica a suposta descida do desemprego, já que a população ativa que abandona o país deixa de contar para os números mas o desemprego mantém-se bastante alto.

O economista aborda também o facto de, no fim da legislatura, haver “um país que praticamente foi vendido ao estrangeiro”, o que faz com que “a nossa soberania esteja muito mitigada”, ao terem sido perdidas grandes referências económicas nacionais.

NOTA:

EM POUCAS PALAVRAS, COM SIMPLICIDADE E CLAREZA, o economista Bagão Félix,político daárea da coligação no Poder, traça um retrato da situação actual que merece a ponderação dos candidatos às próximas legislativas. As pessoas devem ter prioridade nas decisões governativas e as vendas do património em saldo deixam a nossa soberania desprovida das bases que a caracterizavam. Porque será que os governos não contam com gestores competentes para obterem a devida rentabilidade das empresas nacionais? Porque se aliena património que constituía símbolos nacionais?

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