sábado, 16 de abril de 2011

Parceiros sociais e a troica FMI, BCE e UE


Os especialistas da troica - FMI, BCE e EU - não conhecem Portugal e os meandros da vida nacional, cada vez mais complexos, devido às instituições inúteis, desnecessárias, que têm vindo a ser criadas para albergar luxuosamente os amigos e apoiantes do «querido líder».


Na reunião que com ela irão ter na terça-feira, os parceiros sociais não podem nem devem perder a oportunidade de elucidar os técnicos, a fim de os dotar de elementos clarificadores que lhes permitam ajudar Portugal a reestruturar a máquina administrativa a fim de reduzir as despesas, equilibrar os balanços e criar superavit, com aumento das exportações e redução da necessidade de importar produtos que passarão a ser criados internamente, do que resulte desenvolvimento e bem-estar para os portugueses.

Tais esclarecimentos não se espera que surjam dos partidos com mais probabilidade de virem a ser governo porque, tal como o actual, têm a tentação de criar benefícios para manter a fidelidade dos seus apoiantes. Cabe, por isso, aos parceiros sociais aproveitar bem esta oportunidade, imbuídos de sentido de Estado e de defesa dos interesses nacionais, principalmente os que terão mais em vista a população mais necessitada.

Acerca do que ficou dito do papel dos partidos, é de salientar a notícia de que o BE quer uma auditoria às contas públicas, exigência com que certamente não concordarão abertamente os partidos com esperanças de serem governo .



O País espera uma posição patriótica dos representantes dos parceiros sociais, no sentido de contribuir para ultrapassar a crise da forma mais adequada e justa e para as convenientes reformas que criem um desenvolvimento sustentado de Portugal, com a melhor justiça social.

Imagem do Google

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