Transcrição de notícia, seguida de NOTA:
Ramalho Eanes alerta os perigos da passagem da resignação à indignação
Ramalho Eanes lançou nesta terça-feira à noite um forte apelo ao Governo para que não deixe que os cidadãos fiquem completamente desapoiados pelo Estado, porque isso “põe em causa a unidade do país”.
Em entrevista à Rádio Renascença, o antigo presidente da República salienta mesmo que “quando não há unidade num país, os homens passam muito rapidamente da resignação à indignação e a indignação é a mãe de todos os disparates”.
Ramalho Eanes diz também que a Igreja católica devia neste momento ter “uma voz mais activa”, porque quando alguns dos “filhos de Deus e nossos irmãos estão em grande sofrimento a Igreja deve fazer ouvir a sua voz”.
Ramalho Eanes sugere ainda na entrevista à Rádio Renascença que seja criado um “grupo de sábios”, que inclua pessoas como Silva Lopes e Bagão Félix, para apresentarem aos partidos “um projecto de pacto de crescimento e de estado” que possa reunir o mínimo de consenso em torno do qual se possam realizar as reformas necessárias no país.
Para o antigo presidente, é impensável que se venha a abrir uma crise política, mas diz também que “em situações de emergência não pode haver tabus”, por isso não rejeita uma solução à Italiana, embora sublinhe que o melhor é a estabilidade em torno deste Governo.
NOTA:
Por convergirem com estas preocupações e sugestões do Ex-PR António Ramalho Eanes, referem-se os seguintes posts
- Código de bem governar
- Código de conduta
- Código ou compromisso alargado e duradouro
- Ética na Política
- Oposição patriótica eleva o País
- Todos por Portugal
Imagem do PÚBLICO
Ramalho Eanes alerta os perigos da passagem da resignação à indignação
Ramalho Eanes lançou nesta terça-feira à noite um forte apelo ao Governo para que não deixe que os cidadãos fiquem completamente desapoiados pelo Estado, porque isso “põe em causa a unidade do país”.
Em entrevista à Rádio Renascença, o antigo presidente da República salienta mesmo que “quando não há unidade num país, os homens passam muito rapidamente da resignação à indignação e a indignação é a mãe de todos os disparates”.
Ramalho Eanes diz também que a Igreja católica devia neste momento ter “uma voz mais activa”, porque quando alguns dos “filhos de Deus e nossos irmãos estão em grande sofrimento a Igreja deve fazer ouvir a sua voz”.
Ramalho Eanes sugere ainda na entrevista à Rádio Renascença que seja criado um “grupo de sábios”, que inclua pessoas como Silva Lopes e Bagão Félix, para apresentarem aos partidos “um projecto de pacto de crescimento e de estado” que possa reunir o mínimo de consenso em torno do qual se possam realizar as reformas necessárias no país.
Para o antigo presidente, é impensável que se venha a abrir uma crise política, mas diz também que “em situações de emergência não pode haver tabus”, por isso não rejeita uma solução à Italiana, embora sublinhe que o melhor é a estabilidade em torno deste Governo.
NOTA:
Por convergirem com estas preocupações e sugestões do Ex-PR António Ramalho Eanes, referem-se os seguintes posts
- Código de bem governar
- Código de conduta
- Código ou compromisso alargado e duradouro
- Ética na Política
- Oposição patriótica eleva o País
- Todos por Portugal
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3 comentários:
Recebido por e-mail
Confesso que seria mais necessário um grupo de «homens bons» do que um «grupo de sábios» devido à dificuldade de, na prática, se conjugar bondade e saber de experiência feito em política, embora a solução ideal fosse conseguir reunir um grupo de «homens bons e sábios» com competência e experiência da vida para nos governar!
Infelizmente, na prática política da nossa governação, só tem havido conjugação de maus propósitos e intenções com a falta de saber, competência e experiência!!!
Abraço amigo,
AMF.
Agradeço, amigo Arnaldo
Abraço
João
Caríssimo Amigo João,
O comentário anterior vem de encontro ao meu pensamento. Precisamos de Governantes Competentes, Sérios e com muita Coragem para que possam resolver este "imbróglio" em que vivemos!
Como te acompanho nestas tuas ideias mas lembro que, apesar do que dizes estar inteiramente certo, há forças políticas que tudo arrasam numa tentativa de "quanto pior melhor" fazendo a política da "terra queimada". Senão vejamos: As greves selvagens nos transportes, nos portos só têm agravado ainda mais a crise em que vivemos. Por outro lado quando se propõem medidas de corte de despesas essas mesmas forças obstam a que tal se concretize! Tudo isto para dizer que por um lado temos governantes pouco experientes com dificuldade de equacionar as medidas a tomar e esclarecer tais medidas para que todos possam percebe-las evitando-se o aproveitamento das forças da oposição para a tal política de "terra queimada"!
Se houver "borrasca" ficaremos ainda piores... não tenhas dúvidas! O que vier a seguir será pior que o 25A!
Precisamos de "gente" muito válida e experiente que nos venha governar para que tal não aconteça!
Um abraço amigo e solidário.
Bom Amigo Luís,
Qualquer pessoa de bons sentimentos e informação segura, como é o teu caso, concorda com isto. O real objectivo dos políticos, salvo eventuais excepções, é o enriquecimento rápido por qualquer forma, daí a tua expressão «quanto pior melhor», porque é nas situações de funcionamento difícil que o tráfico de influências e a corrupção rendem bem, devido às excessivas burocracias e à pusilanimidade dos «responsáveis». A política é tão interessante financeiramente para os que a usam, que não há nenhum deles que fique pobre, e não é por acaso que eles, «estando-se nas tintas para o povo, o vão bajular durante as campanhas eleitorais, ao ponto de beijarem mulheres repelentes, de quem noutra altura evitam aproximar-se !!!
As greves que referes, altamente lesivas dos interesses nacionais, existem devido a falta de capacidade de diálogo entre os sindicatos e a entidade patronal. Depois na greve quem se lixa são os utentes dos transportes e de outros serviços públicos e o interesse nacional.
Porquê tal incapacidade para o diálogo? De um lado estão sindicalistas muito experientes nestas lutas e conscientes dos interesses imediatos dos seus protegidos; do doutro lado estão tachistas inexperientes, ligados a «elites» partidárias que foram nomeados para o cargo em troca de favores já recebidos ou a receber, sem o menor critério de competência nem capacidade para um bom desempenho. Pensam em bons carros, o melhor uso do cartão de crédito, etc, etc. Como estão sintonizados com a política, o seu objectivo é pessoal: «enriquecer o máximo, depressa e por qualquer forma» e contribuir para o enriquecimento dos tipos da tutela.
Casos concretos, embora a justiça tenha fechado os olhos, podem ser encontrados no Freeport, mãos sujas, BPN, BPP, BCP, Mota Engil, Aterro da Cova da Beira, Facturas falsas, Felgueiras, Oeiras… um nunca acabar.
Mudar de partido no Governo? Não é solução, porque já se mudou várias vezes e os vícios continuam, para mal dos portugueses. É preciso uma justiça eficiente, aplicável a todos os cidadãos sem excepção. É preciso coragem moral do mais alto responsável da Nação o qual se pode apoiar num grupo de homens bons e experientes da vida pública, como foi sugerido pelo General Ramalho Eanes.
Um abraço
João
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