A SEGURANÇA DOS CIDADÃOS
ESTÁ A AGRAVAR-SE
(Public em DIABO nº 2388 de 07-1o-2022, pág 16, por António João
Soares)
As instituições públicas
devem dar mais atenção ao ambiente de segurança em que vivem os cidadãos,
porque a violência está a aumentar e, quando isso não é travado com eficiência
logo que surgem os primeiros sinais, depois os efeitos são difíceis de controlar
sem graves perturbações quer pela Forças de Segurança quer pela Justiça. E esta
está produzindo efeitos muito demorados para questões que exigem ação mais
rápida.
Como o agravamento da
violência está mais visível nos jovens, há que dotar as escolas com actividades
formativas que os preparem para agir com civilidade perante os familiares e os
colegas e amigos em todos os momentos, quer nos jogos de tempos livres quer nos
convívios nocturnos, afim de se tornarem adultos exemplares com educação,
competência e sentido de responsabilidade.
Por vezes, aparecem com
ferramentas que usam para agredir familiares e outras pessoas, mesmo a agentes
da autoridade, evidenciando falta de consideração e de respeito pelos outros,
qualidades que devem ser desenvolvidas por todos por forma a que a sociedade
seja constituída por pessoas que actuam de forma geral, mútua e partilhada em
convivência harmoniosa, pacífica e amigável.
É lamentável que os
governantes, em vez de procurarem forma de reduzir o risco de segurança das pessoas,
indo ao encontro de soluções que melhorem os comportamentos dos mais jovens a
fim de entrarem para uma sociedade mais segura e respeitadora do seu
semelhante, estão a querer lutar contra as alterações climáticas sem imaginarem
sistemas que melhorem o funcionamento das forças da Natureza. E dão força aos
jovens para continuarem com decisões pouco racionais que ainda agravam mais a
pior poluição da atmosfera, que é a constituída pelas radiações
electromagnéticas que, ultimamente, viram um crescimento abismal com invenções
nas tecnologias radioeléctricas. Hoje já não se dispensam inovações de
automatismos com sensores para todos os efeitos.
Por exemplo, um
automóvel tinha um radar para evitar choques frontais, agora há radares para
detectar aproximação para a marcha atrás, para a esquerda e para a direita,
etc. Ora, um sensor está a emitir permanentemente radiações que poluem a
atmosfera.
Os vulgares telemóveis,
quando fazem uma chamada, irradiam para todo o globo terrestre, porque o
destinatário pode encontrar-se em qualquer ponto do país ou do mundo!
Há uma enorme quantidade
de aparelhos que transmitem através de redes de retransmissores que são
distribuídos por toda a superfície do planeta e que, além de serem prejudiciais
para a saúde, tornam mais difícil o funcionamento de redes de telecomunicações
essenciais. Há técnicos que alvitram que seja eliminada a maioria, quase
totalidade, de tais retransmissores e que se regresse às actividades mais
seguras de alguns anos antes, mas não há homens do poder com coragem para
decidir uma coisa tão desagradável para as pessoas que tanto se têm habituado a
tais facilidades.
Desta forma, falar no
combate às alterações climáticas, dificilmente passa de fantasias sem
resultados esperados. Porque não basta reduzir o óxido de carbono e esse até é,
em grande parte, eliminado pelas árvores
Mas garantir uma melhor
segurança para os cidadãos, é tarefa mais acessível e indubitavelmente útil,
desde já e quando se pensa em criar um futuro mais útil e mais agradável para
as pessoas e para o ambiente ecológico. Procuremos uma vida mais harmoniosa sem
violência nem guerra, sem invejas nem ódios, sem corrupção nem negócios
ilícitos e sem agravar a poluição por radiações electromagnéticas.
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