(Public em O DIABO nº 2293 de 11-12-2020. Pág 16. Por António João Soares)
Vi numa notícia, há minutos,
que as pessoas esperam “um possível julgamento histórico sobre as mudanças
climáticas”, depois de o Tribunal dos Direitos Humanos ter dado “luz verde” ao
caso inédito de seis jovens portugueses de Leiria acusarem 33 países em matéria
de clima.
Será bom que o Tribunal, na
preparação do processo, ouça opiniões de bons cientistas, competentes e
independentes de facções políticas, e não influenciados, às cegas, pelas
campanhas da sueca Greta Thunberg. Em seis artigos que publiquei desde Abril de
2019, dedicados ao assunto das alterações climáticas, refiro a diferença entre
a defesa do ambiente que depende dos comportamentos humanos e o combate às
mudanças do clima que é um fenómeno natural que o homem não pode dominar
significativamente.
Porém, o mal mais grave para o
clima não se confina aos 33 países acusados pelos seis jovens. A Natureza, no
espaço cósmico circundante ao sistema solar, em que o planeta Terra se
encontra, reage a fenómenos que os humanos estão a provocar pelo abuso das
tecnologias que desenvolveram, principalmente aquelas que produzem radiações
electromagnéticas que lesam o equilíbrio físico do espaço cósmico a que o
Cinturão de Van Allen reage com sinais de alerta para termos mais cuidado.
Curiosamente, alguns cientistas têm referido as coincidências entre as
pandemias que nos têm atacado desde há mais de um século, com as sucessivas
fases de agravamento da produção de radiações electromagnéticas. Desde a electrificação
das localidades, ao aparecimento das telecomunicações e, recentemente, a
divulgação dos telemóveis, dos radares, disfarçados como sensores, etc..
Cada ponto do planeta e da sua
atmosfera, cada um de nós, é permanentemente bombardeado por radiações vindas
de milhões ou biliões de origens. Uma chamada de telemóvel irradia para o
espaço, atingindo tudo e todos. O sensor do carro que detecta a proximidade de
um obstáculo irradia permanentemente para o espaço. A porta que se abre à nossa
passagem, também tem um sensor a poluir ou envenenar o espaço que o circunda.
Etc.
E qualquer radiação electromagnética fere,
mesmo que ligeiramente, qualquer célula viva. E o Cinturão de Van Allen é um
conjunto de astros que circundam o sistema solar e ao qual a Natureza encarrega
de defender esse espaço cósmico de qualquer influência estranha. Há quem
atribua a gravidade do corona vírus aos efeitos do cumprimento dessa missão
cósmica do Cinturão. E já aparecem cientistas a prever que a humanidade está
próxima da sua extinção, talvez por já estar a exagerar os estragos que está
fazendo no espaço cósmico. Quer com estas radiações provenientes do solo
terrestre, quer dos milhares de satélites que retransmitem as radiações de
telecomunicações. Tudo isso tem tendência a aumentar porque é esse o negócio
das grandes empresas, qua apoiam os governantes e são por eles apoiadas.
Com os olhos e os pensamentos
postos nestas realidades estão os cientistas que prevêem a extinção da espécie
humana dentro de poucas dezenas de anos, talvez não passando do próximo século.
Tudo o que tem início acaba por ter fim. E de seres humanos existiram várias
espécies antes do homo sapiens. Talvez depois venha uma nova espécie que saiba
ser mais responsável e consciente. Houve os Australopithecus, os Kenyanthropus,
os Paranthropus, o Homo habilis, o Homo ergaster, Homo erectus, Homem de
Neandertal, Homo rhodesiensis, e, depois, o Homo sapiens. Não podemos desejar
qualidades especiais para uma nova espécie, porque poderíamos cair nuns
destruidores de tudo o que agora tem valor, como acontece com os actuais jovens
que pretendem destruir a história, as tradições e obras de arte que encontram,
com pretextos inconscientes de racismo, colonialismo, fascismo, etc.
O que é necessário é proteger
o ambiente de forma a vivermos com saúde e alegria e protegermo-nos das
situações agressivas da Natureza. ■
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