A sabedoria e a verdade
A difusão de palavras, e ideias, de doutrinas não é suficiente para convencer pensadores ávidos de conhecimento e da verdade, e por maioria de razão, para esclarecer as pessoas menos sabedoras. É certo, porém, que os menos conhecedores e mais carecidos de inteligência podem ser enganados e iludidos, temporariamente, mas depressa se mudarão para outro propagandista ou falso profeta.
Ora, se não bastam palavras, ideias ou doutrinas para convencer as pessoas, de que maneira se devem conduzir estas a aderir a uma corrente de pensamento ou a uma doutrina científica ou social? Há argumentos imbatíveis: os da realidade, da verdade dos factos, das realizações claras e iniludíveis que não podem ser desmentidas.
Perante isso, os nossos políticos, principalmente alguns jovens pouco documentados de forma multifacetada, que procuram destruir os feitos dos nossos heróis históricos, os valores do nosso passado nacional e pretendem baralhar os espíritos mal preparados sobre género, racismo, escravatura e sobra falácias «doutrinárias» sobre direitos, estão condenados ao insucesso e descrédito, sem o futuro que ambicionam.
Por exemplo, em vez de usar palavras, ideias e opiniões sobre a diferença entre os últimos 45 anos e igual período imediatamente anterior, será mãos convincente preparar uma realista verdadeira das realizações concretizadas em cada um dos períodos, em obras públicas de interesse nacional, das reformas efectuadas nos principais serviços públicos de defesa, de segurança, da saúde, de justiça, etc. E depois façam-se comparações verdadeiras e honestas, com base em decisões, acções, realizações, e evitem-se palavras balofas e intencionalmente enganadoras.
António João Soares
22-01-2019
Lápis L-Azuli
Há 12 minutos
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