sexta-feira, 30 de outubro de 2015

OPOSIÇÃO PRETENDE SER GOVERNO



Estar na oposição deve ser considerado como preparação para ser GOVERNO, quer na obtenção de treino para adquirir capacidades, quer na difusão pelos cidadãos em geral da competência adquirida e consolidada.

Como fazer para atingir tais objectivos? Evitar fazer críticas demolidoras sistemáticas e enveredar pela crítica positiva, construtiva para obter os melhores efeitos perante os cidadãos, Perante qualquer deficiência do governo, explicar o erro cometido e indicar alternativas mais benéficas para o País e para os cidadãos. Perante algo que precisa de mudança ou de ajustamentos, por vezes apontados pelos sindicatos ou até em cartas aos jornais ou opiniões individuais expressas em conversas, fazer propostas ou projectos na AR ou torná-los públicos por qualquer forma. Pode, de momento, nada resolver, mas será material que, ficando em arquivos ou da AR ou dos jornais, pode mais tarde ser aproveitado, por exemplo em campanha eleitoral, para lembrar aos eleitores que o País estaria melhor se não tivesse havido os erros do Governo e se tivesse sido seguido o que foi proposta pela oposição. E se essas propostas tiverem sido aprovadas pelo Parlamento, será oportuno relembrar que o benefício delas resultante foi devido ao autor da ideia, citando o que consta no arquivo respectivo.

Desta forma, ser oposição não é lavar roupa suja com intriguices e maledicências, mas sim uma preparação metódica e sistemática para vir a ser governo. E a ajuda para que o Governo tome medidas adequadas aos diversos assuntos, pode beneficiar quem a prestou.

Se assim for feito, não estou com receio daquilo que vier a ocorrer nos próximos tempos, seja qual for a cor do Governo, porque não haverá desperdícios de energias em «guerras do alecrim e da manjerona», mas sim uma convergência de esforços devidamente identificados para se fazer mais e melhor para o engrandecimento de PORTUGAL e para a consequente melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

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