sexta-feira, 25 de julho de 2014

MÉRITO DO GOVERNO


Um texto de Alberto Gameiro Jorge, no Facebook sugeriu-me a seguinte reflexão:

Como o Governo dá aos números uma importância superior aos temas da qualidade de vida, aos afectos e aos sentimentos da população, devemos procurar analisar o seu desempenho com base naquilo que ele compreende, os números.

- Em 2011, Portugal tinha uma Divida de 94% do PIB e estava à "BEIRA da BANCA ROTA" !!!!!,segundo criticavam os actuais governantes
-Passados três anos, a Dívida está na ordem de 140% do PIB, ou seja multiplicou por 1,5

Entretanto, ao contrário do esperado e prometido melhoramento da vida nacional, foram exigidos duros sacrifícios com uma AUSTERIDADE exagerada que tem sido agravada incessantemente, e em vez de normalizar a dívida, veio:

-destruir centenas de milhares de Postos de Trabalho;
-sacar milhões de euros aos trabalhadores, reformados e pensionistas...
-vender os CTT, a EDP, a ANA, a jóia da Coroa da CGD, o Pavilhão Atlântico, os Estaleiros de Viana; -reduzir a eficiência do SNS;
-dificultar o ensino em todos os seus escalões;
-sacar 9.000 milhões à Segurança Social.

Embora «pensar seja difícil e incómodo», é indispensável analisar o que aconteceu:

-Quais eram os problemas existentes em 2011 e que era necessário resolver?
-Como foi analisado cada um?
-Quais eram as possíveis soluções para cada um deles? E qual a solução escolhida para cada um?
-Que sistema de controlo e fiscalização das estratégias escolhidas foi adoptado e que correcções ou alterações foram decididas para sanar desvios do caminho pretendido?
-Se as metas não foram atingidas, elas foram bem estabelecidas ou, pelo contrário, não passavam de fantasias oníricas e desejos irreais?
-se os défices foram uma doença crónica, porque não se fizeram revisões e alterações do sistema inicial, com oportunidade, para não se chegar ao caos actual?
-como, ao fim deste percurso, se tem lata para propor continuidade, sustentabilidade de um sistema que deu este resultado de passar a dívida de 94% para 140% num período de 3 anos e de lesar gravemente os legítimos interesses e direitos dos cidadãos?

Imagem de arquivo

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