O conhecido jornalista Pedro Baldaia inicia o seu artigo de hoje no DN, «Rioísta me confesso», com a frase «as sondagens desta semana mostram que se acentua a descredibilização dos partidos».
Realmente, desde há muito que são notórios os sintomas de tal fenómeno, como há cerca de um ano ficou sublinhado em Carreira Política. Nesse sentido, o actual ministro dos Negócios Estrangeiros, com a sua larga experiência política, criticou a "podridão dos hábitos políticos". Na mesma ordem de ideias, Rui Rio afirmou que «Se apoiasse Luís Filipe Menezes era hipócrita», embora se trate do candidato do seu partido, e de isso o poder prejudicar nas suas aspirações de «carreira».. A propósito da candidatura á mesma câmara, também o cronista Alberto Gonçalves se refere à polémica entre Rio e Menezes no seu artigo Câmaras escuras.
E sobre o caso concreto das autárquicas do Porto, também o cronista José Mendes, em Que líder para o Porto?, apresenta três hipóteses de perfil para futuro autarca: artista (imaginativo, inspirador, visionário, empreendedor e emotivo), artesão (estável, razoável, sensível, previsível e confiável) e tecnocrata (cerebral, minucioso e intransigente). E aplica estes dotes respectivamente aos candidatos, Menezes, Manuel Pizarro e Rui Moreira.
Perante estes dados caberá aos eleitores escolher em conformidade com os seus sentimentos que mostram, «por um lado, um orgulho quase ostensivo na sua cidade e nos seus valores; e por outro, um lamento pela relevância perdida e pela quase ausência de uma visão de sucesso».
A estes sentimentos, como noutras autarquias, e na totalidade do país, não há esperança nem confiança nos partidos, cujos porta-vozes evidenciam ausência de conhecimento e de sensibilidade para os reais problemas das populações. A «carreira política» parece tê-los conduzido mais para as guerrilhas e intrigas entre partidos e para os objectivos pessoais de criação do máximo de riqueza no mínimo tempo e sem olhar a métodos, do que para a criação de bem-estar para as populações e de crescimento para o País. O escasso sentido de Estado provocou o fracasso do «compromisso para a salvação nacional». A falta de sensatez levou uma entidade muito criativa de vocabulário a cair no erro de reutilizar a maldita expressão de «união nacional».
Imagem de arquivo
Realmente, desde há muito que são notórios os sintomas de tal fenómeno, como há cerca de um ano ficou sublinhado em Carreira Política. Nesse sentido, o actual ministro dos Negócios Estrangeiros, com a sua larga experiência política, criticou a "podridão dos hábitos políticos". Na mesma ordem de ideias, Rui Rio afirmou que «Se apoiasse Luís Filipe Menezes era hipócrita», embora se trate do candidato do seu partido, e de isso o poder prejudicar nas suas aspirações de «carreira».. A propósito da candidatura á mesma câmara, também o cronista Alberto Gonçalves se refere à polémica entre Rio e Menezes no seu artigo Câmaras escuras.
E sobre o caso concreto das autárquicas do Porto, também o cronista José Mendes, em Que líder para o Porto?, apresenta três hipóteses de perfil para futuro autarca: artista (imaginativo, inspirador, visionário, empreendedor e emotivo), artesão (estável, razoável, sensível, previsível e confiável) e tecnocrata (cerebral, minucioso e intransigente). E aplica estes dotes respectivamente aos candidatos, Menezes, Manuel Pizarro e Rui Moreira.
Perante estes dados caberá aos eleitores escolher em conformidade com os seus sentimentos que mostram, «por um lado, um orgulho quase ostensivo na sua cidade e nos seus valores; e por outro, um lamento pela relevância perdida e pela quase ausência de uma visão de sucesso».
A estes sentimentos, como noutras autarquias, e na totalidade do país, não há esperança nem confiança nos partidos, cujos porta-vozes evidenciam ausência de conhecimento e de sensibilidade para os reais problemas das populações. A «carreira política» parece tê-los conduzido mais para as guerrilhas e intrigas entre partidos e para os objectivos pessoais de criação do máximo de riqueza no mínimo tempo e sem olhar a métodos, do que para a criação de bem-estar para as populações e de crescimento para o País. O escasso sentido de Estado provocou o fracasso do «compromisso para a salvação nacional». A falta de sensatez levou uma entidade muito criativa de vocabulário a cair no erro de reutilizar a maldita expressão de «união nacional».
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